quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Não será realizada, ainda, a greve de UEM.

Ficou decidido hoje dia 01/08
em Assembleia realizada no RU, que não será
realizada, ainda, a tão comentada
greve de UEM.
Os professores, intelectuais que são,
compreenderam que o momento não é o ideal.
A greve dos professores por reinvidicações de reposição salarial
coincidia com os protestos dos alunos por melhorias na Universidade.
Assim os professores paravam e os alunos concordavam.
Os alunos, no entanto, nem todos concordam,
pois sabem que seriam os mais prejudicados com a greve,
pois seria um ano letivo que se perde, formaturas que se atrasam,
projetos que se desperdiçam, etc...

O ato público realizado pelos alunos ontem dia 31/08, reinvidicando melhorias como Casa do Estudante, ampliação dos horários de funcionamento do Restaurante subsidiado, e melhoria no ensino (que quer tambem dizer professores mais bem remunerados) foi um ato público até bem sucedido pois os alunos foram recebidos na reitoria pelo Reitor Décio Sperandio que com paciência e bom ânimo falou da boa vontade da UEM e tambem do Governo do Estado em conceder as melhorias.
Décio falou que o governo já montou uma comissão para estudar os problemas e achar as soluções para todos os problemas apresentados.
Falou sobre a possibilidade da concessão de um abono salarial para os professores em inicio de carreira para equiparar o salário deles aos dos Técnicos Administrativos graduados da UEM.

Sim, porque existe já um plano de carreira para os professores de outros níveis e somente os professores em inicio de carreira é que estão em situação menos favorecida, isso devido a uma má formulação no referido plano de carreira dos docentes que foi feita em 2005, (onde não se incluiu vantagens para os iniciantes) para a qual agora os professores pedem uma reformulação.
Já o plano de carreira dos Técnicos Administrativos foi feito agora em 2006, e ao contrário do que os docentes pensam, o Técnico Administrativo tambem não recebe o salário da classe já no inicio de carreira, mas sim leva 3 (tres) anos para adquirir esse direito através da aprovação pelo estágio probatório.
Décio disse tambem que o desejo é igualar os salários dos docentes de todos os níveis da UEM aos salários de docentes da universidades paulistas, mas ele deixou claro que essas coisas não acontecerão da noite para o dia.
Quanto a qualidade de ensino, Décio lembrou tambem aos estudantes que a UEM tem aparecido entre as primeiras colocadas nos rankins de pesquisas das universidades brasileiras e até da América Latina.

A assembleia de hoje no RU deixou claro que os professores acreditam e esperam a atenção do governo, principalmente no que se refere a questão da reestruturação dos planos de carreira e da reposição salarial.A greve, portanto, não foi cancelada, foi somente adiada.

Na verdade, os professores não precisam da concordância dos alunos para fazerem greve, eles podem parar e pronto, e nisso temos que elogiar nossos mestres, pelo amor que eles tem a sua profissão, e a consciência de que estarão prejudicando a classe estudantil, o que os levou mais uma vez a protelar a situação e adiar suas reinvidicações.

Uma vez que o governo se dispôs a montar uma comissão para se estudar as soluções para a UEM, os professores fizeram bem em adiar, pois apesar de criticarem tanto o Governador, eles sabem que Requião é o Governador que ama a Educação.
Eles não podem esquecer que foi Requião quem repôs as perdas salariais de oito anos em que eles ficaram abandonados pelos outros governadores.
Foi Requião tambem quem atendeu sim, sempre as suas reinvidicações e o único governador que concordou em implantar os planos de carreira para os professores tanto do ensino fundamental, como dos de ensino superior já citado em 2005.

No fundo, os professores acreditam no Governo Requião. Todos acreditamos.

visite o site da CBN e ouça parte da Assembleia realizada hoje no RU http://www.cbnmaringa.com.br/lernoticia.php?id=2&ni=15227

Um comentário:

Frederico Olímpio disse...

Shirley,
eu aprovo o governo Requião.
Pode me filiar.
Frederico